O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
Vale a pena estar aqui à conversa com o mar. A ele digo tudo o que me vai na alma, a ele confesso os meus pecados, sem receios. Ao mar confio as minhas lágrimas, de tristeza e de alegria. Dele recebo a paz que preciso, mesmo quando está revolto, transmite-me sempre algo positivo.
Um dos meus sonhos, era ter um enorme veleiro, e poder andar pelo mar, á deriva, passear pela costa e ir conhecer os pequenos pontos de luz que indicam porto seguro, os faróis. Tenho verdadeira paixão por esses pontos, que se erguem bem altos, e que indicam porto seguro a quem anda no mar. Um dia quando construir a minha casa, vou dar-lhe o nome de O Farol, porque será o meu porto seguro, será o local de onde partirei para ir ver o mar, mas será o meu ponto de luz, onde voltarei, sempre, com as energias renovadas. O meu sonho mais utópico, é viver num farol, à beira mar, com um gato e um grande amor. O gato, já tenho o Elvis, o grande amor é tão utópico como o próprio sonho de viver num farol, e o farol, bem, resta-me esperar que sem saber, tenha um parente muito rico, que ao morrer me deixe um de herança.
Tenho imensa pena de não poder vir aqui á noite, mas uma gaja sózinha a passear junto ao mar, de noite, não é a melhor ideia...
Hoje escrevo este post, na praia! Sim estou numa esplanada enquanto escrevo. Costumo estar na beira da areia, geralmente sentada num tronco com o pc ao colo, mas hoje vim para aqui, porque avistei o homem dos cães, lol. O tal que há umas semanas se atirou a mim, e como é óbvio eu fugi a sete pés, não fosse ter de levar com a lenga-lenga outra vez... O tempo não está muito animado, estão algumas nuvens que encobrem o sol, que neste momento já está quase escondido por trás da serra, mas que dá umas belas cores de Outono ambiente. Não vou de certeza ficar com o meu estado de espírito em alta, mas vou ficar bem melhor. Na mesa em frente estão portugueses e franceses, em amena conversa de amigos. È bom ver pessoas em ambiente despreocupado, á conversa. Os pardais, andam aqui, á cata de migalhas, tento fotografá-los, mas os danados não ficam muito tempo parados, para que os consiga apanhar para uma foto. Saltitam de um lado para outro, fazem “corridas”, picardias uns com os outros, desaparecendo para logo de seguida voltarem em busca de mais migalhas. A praia está agora deserta, e eu vou pegar na “tralha” e dar a minha volta, junto á beira da água, sem levar a foto dos pardais. Quem sabe consiga uma foto das gaivotas, que o mar está tão calmo, e algumas andam na água ao sabor da corrente.