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blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

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O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

16.Nov.07

Um dia na capital

Dona das Chaves
Uma campónia em Lisboa, para duas entrevistas de trabalho, com algumas horas de intervalo pelo meio, para dar um giro pela cidade, e assim se passou um dia cinzento, sim que o sol hoje andou meio escondido. As entrevistas correram bem, dentro do esperado, uma redundou numa oferta de trabalho que não se coaduna com as condições salariais aceitáveis para a situação actual da minha pessoa. Digamos que andar a bater perna, pelas vilas e aldeias do meu conselho a oferecer cartões de crédito, por muito credível que seja a instituição, sem sequer uns €s para as despesas, não me vai fazer dar baixa do magro subsidio que ganho, porque enfim, eu sou esquelética, mas tenho barriga. ( além disso a minha veia de vendedora, está em coma há imenso tempo). A outra entrevista também correu bem, e se eu quiser partir a 3 de Dezembro para terras de sua majestade, também é só mostrar o cartão de vacinação, para mostrar que não tenho raiva, que não há risco de morder e provocar nenhuma doença num peru, lol, e assinar o contrato. A ver vamos.
Como referi, fui para a capital no comboio da ponte. Nunca tinha ido, e vistas as coisa, nada perdi. É rápido, suave, mas apertado. Sim, tem muitos bancos, o que torna a coisa muito apertada. Passo a explicar, a carruagem tem como o metro de Lisboa e os comboio, os bancos de frente, uns para os outros, situação normal, não fosse ter tantos que os tem tão perto, o que faz com que o pessoal ande "empernado" uns com os outros, ou então em alternativa encolhidos, com as pernas para o corredor, enfim, agora no Inverno até dever ser giro ir de frente com um gajo bom e ups, empernar com o gajo. Agora imagine-se se o passageiro em frente é uma mulher, um velho, ou um jovem imberbe, que vai logo achar que tem uma mulher mais velha a fazer-se a ele, e lá vem a t-s-o do mijo ao de cima. A vista da ponte, até é engraçada, embora tanto ferro tape um pouco, mas pronto, o comboio é para as pessoas se deslocarem, deixando o carro em casa, não irem poluir com as emissões de gazes de escape e só por isso devemos usar o comboio.
Como havia tempo entre as entrevista, e a primeira foi algures perto da Alameda, lá fui eu ver os locais por onde vivi. Guerra Junqueiro, igual ao que me lembro, depois, Almirante Reis, e lá venho até á Praça do Chile. Não fui para a rua onde vivi,Junto ao Largo do Leão, os meus amigos já não vivem lá, e a nostalgia obrigou a que não o fizesse. Fui para cima, ou mais concretamente falando subi um pouco a Rua Morais Soares. Tal como tudo o resto, está igual, algumas lojas mudaram, mas o movimento é o mesmo. Como seria de esperar, acabei a almoçar na Pastelaria Lido ( passo a publicidade), mas, as saudades obrigaram, e o Bolo Rei também estava na montra a rir-se para mim. Até hoje é o melhor que conheço, e há uns anitos que não provava nenhum, portanto comigo veio um, que vou a seguir fazer o gosto ao dente. Uma coisa que não me espantou, foi o estaleiro das obras na Alameda, que lá continua, mas obras neste país, são sempre definitivas.
E pronto depois lá fui até á zona do Marquês para a segunda parte do meu dia na capital, e depois foi uma corrida até ao comboio, que quase o ia perdendo( uma coisa tão grande).