O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
Cum catano, isto de comprar prendas de Natal, não está com nada, sinceramente. Tal como referi num post anterior, eu não gosto desta época, e preferia hibernar até 4/5 de Janeiro, até me passar esta depressão anti-natal. Mesmo não gostando da época, não posso deixar passar sem dar presentes a algumas pessoas, tais como os miúdos. E é aí que está o problema, nunca sei o que comprar. Além de felizmente ( ou infelizmente) terem quase tudo, os brinquedos estão caros, e eu não ando a nadar em dinheiro. O mais complicado de todos será o da minha sobrinha, porque de todos é a que me é mais próxima e além disso também sou madrinha, o que me complica um pouco a coisa. Esta "piratinha", nome carinhoso que lhe chamo, tem bué bonecos, mais parece um orfanato apinhado, cheio de crianças por adoptar. Tem computador, tem cadeiras de bébé, tem cozinha, e tralha a dar com um pau, bem como Barbies e roupa, e tv e dvd. Ela gosta muito de cavalos, já tinha uns quantos, e eu pensei dar-lhe de presente uns muito bonitos que vi. Mas como nem sempre as coisa são como queremos, quando foi visitar o pai, num fim de semana destes, veio para casa com um monte de cavalos de todas a cores, cheios de acessórios. Estragou-me o esquema. A cavalariça está com lotação esgotada, não cabe nem mais um cavalo, nem pónei, nem burro, e depois com o tempo que andamos a ter nem vai haver palha ou erva para tanto cavalo, quanto mais ainda lhe aumentar a colecção. Não sei o que fazer, está tudo com lotação esgotada, o orfanato, a cavalariça, a cozinha já tem tudo, os legos já são mais que as caixa, enfim, acho que vou optar por uma roupita, correndo o risco da minha irmã fazer cara feia, mas que se dane, é a minha prenda e ponto final. Eu não lhe vou oferecer objectos tipo acessórios de casa, tais como aspiradores, ferros de engomar, baldes e esfregonas, não acho graça, terá tempo de se ambientar com isso daqui a uns anitos, isto se não for esperta o suficiente para encontrar o gajo certo :) lol.
Ultimamente dou-me conta que estou num momento bom, enquanto gaja, que sou, na casa dos 30 e... poucos. Se quando mais nova, era totalmente imberbe, de há um ano para cá, as coisas mudaram como da noite para o dia. Mudança positiva diga-se em abono da verdade. Só tenho a agradecer a quem me "ajudou", que não vou revelar quem foi, mas serviu para que a minha auto-confiança subisse e bem. Há dias em que desce um pouco, mas logo volto a abrir os olhos para a vida que tenho pela frente e a força que ganhei está cá, pode estar escondida, mas está cá toda. Esta nova auto-confiança, traz-me maturidade, coisa que eu tinha pouco, tinha uma visão um pouco "gaiata" das coisas, e desistia muito facilmente quando me deparava com os obstáculos. Neste tempo aprendi a contorná-los, percebi que são como as obras nas estradas, podem estar a fechar-nos o caminho, mas há sempre um desvio que nos leva onde queremos, podemos demorar mais um pouco, mas vamos onde queremos em todo o caso. Neste momento é assim que está a minha vida, com obras no caminho, mas há que seguir pelo desvio, vou demorar mais um pouco, mas vou chegar onde planeei. Sim, eu vou lá chegar, vou dar uma volta maior, mas este é o caminho que me vai levar a um lugar que eu desejo, o meu canto. Será um local de portas abertas para todos os amigos que lá queiram entrar e partilhar comigo, tempo, conversas, segredos, risos e até momentos menos bons, sim porque todos os temos, e devemos partilhá-los, para diminuir o desconforto.
Caramba, estou no bom caminho, a verificação de erros ortográficos não detectou um único erro neste texto, uau, eu sou mesmo BOA, e como o milho, lol. Há por aí alguém que não goste de milho? Se não gosta também escusa de se manifestar. Hum, ando a pensar se o bombeiro que me deita uns olhos gulosos, há que tempos será mesmo casado, comprometido, ou algo dentro do género. Vou ter de averiguar, é que se não for, um dia destes desmaio bem na frente dele, lol. O pior é se ele chama os outros e me deixa a "morrer"... Céus, eu só posso estar a ficar doida, não? O que eu me haveria de lembrar, mas é que os bombeiros costumam dar para nós gajas fantasiarmos um pouco. Ele são as fardas, as mangueiras, ui as mangueiras... Socorro, já estou em chamas.... Ele só tem um defeito, fuma, e eu prefiro outro tipo de fogo...
Tenho pena de não conseguir carregar o filme desta imagem, é intenso, lol.
Já chove!! Que bom!? Este vento é que não está com nada. Faz com que a chuva entre nos sítios onde geralmente não entra. Eu estou falar da chuva, não é do sol, isso onde o sol não entra é noutro departamento. Agora falo de chuva, essa água que vem do céu para alegrar as plantinhas, rios, lagos e albufeiras. Faz muita falta, embora com este vento se torne aborrecida, porque faz com que esteja tudo molhado, mas mesmo tudo. A humidade trespassa paredes, telhas, e frestas. Mas finalmente, o tempo está no tempo certo! Espero que chova o suficiente, para que as plantas cresçam, para dar pasto aos animais, e algumas para nós. Que encham as albufeiras para dar água, para a electricidade, e para o que for necessário quando não chover. Que venha chuva! Enquanto for necessária. Tenho boas recordações de chuvas anteriores! :) Nesta altura também gosto de estar junto ao mar! É tão bom, ver um dia cinzento na praia, o mar algo revolto. Gosto de apreciar uma trovoada no mar, se for á noite então... é um fenómeno bonito, algo perigoso, para quem anda no mar, eu sei. Por isso admiro os pescadores que se fazem ao mar, para trazerem um alimento tão importante, e nós não lhes damos o devido valor. Enfrentam tempestades, correm risco de vida, mas por outro lado vivem o mar como a própria vida. Lá irei logo que possa, ver chover no mar. Agora vou apenas ouvir, o bater da chuva, desta vez, na minha janela...
Mais uma vez fica um vídeo, da minha banda favorita, com a minha música, The rain. Condiz com o tempo, e a melodia é linda, pelo menos eu gosto. Desta vez não é ao vivo, mas mostra alguns momentos desta banda.
Pois é, este fim de semana, serviu para que o meu ego tenha subido em flecha! Sábado jantar de gajas, convidada pela minha melhor amiga. Era um jantar marcado há imenso tempo, que a vida fez questão de adiar, mas que ontem aconteceu. Como é da praxe há sempre alguém que á última hora se desmarca, obriga a alterações de planos, mas no final, tudo se resolve a lá fomos. Depois do jantar, bar, depois do bar, dançar. Há que tempos que não o fazia, sinceramente achei que até iria trocar os pés, e dar espectáculo (pelo pior claro). Mas isto quem sabe sabe, nunca esquece, e eu que adoro dançar, claro está, não podia fazer figuras tristes. Saí-me muito bem, sim claro, sou uma dançarina profissional. Depois, é daquelas alturas em que os 30 nos fazem ver que estamos em boa forma, que somos mulheres, e claro quando nos sentimos bem, isso reflecte-se de forma positiva. Há imenso tempo que não "brincava", com as trocas de olhares, com os suaves roçar de braços. Enfim, sentir os olhares atrevidos dos homens faz-nos sentir vivas, e perceber que há um longo caminho com muitas surpresas, que só depende de mim, escolher aquelas que podem trazer alegria. Hoje lá resolvi aceitar um convite pendente de um amigo, bem mais novo, e lá fui tomar um sumo, com ele. Ok, não é que o moço, me anda a fazer a corte? Que faço eu, da vida? Claro que isso eleva o ego a uma gaja, seria parvoíce não o admitir, mas não quero que ele acabe por se magoar, eu não o vejo para além de uma boa amizade, que nem quero que seja colorida como sugeriu. Não estou para aí virada, e nem o rapaz se encaixa no perfil de um possível namorado, porque simplesmente não há aquele click, não há chama, ou algo que se pareça. Apenas o vejo como isso mesmo, um amigo. E para mim as amizades são algo sagrado, não são para serem estragadas por algo que há partida não tem por onde começar. Se tivesse que haver algum clique, teria havido quando nos conhecemos, e quando isso não me acontece, já não há hipótese de acontecer. E como tem sido óbvio em alguns posts, não é tão cedo que me vou apaixonar novamente. Além de que quando eu "encasqueto" que não, é melhor desistirem, porque os meus não tem carácter definitivo. Mas lá que eleva o ego, isso sim. Sinto-me com power para arrasar na próxima vez que sair de casa, vai ser vê-los a tombar uns atrás dos outros, lol. E vivam as mulheres de 30 e...
"AMOR: Graças ao seu jeito comunicativo, você terá inúmeras oportunidades de fazer novas amizades. E será do meio desses contactos que poderá surgir o grande amor da sua vida, principalmente nesse mês, em que os anjos abrirão muitas chances de elevação no amor. Não estranhe se der de caras com uma paixão inesperada nem esconda seus sentimentos...."
Esta transcrição é de uma revista que encontrei, que havia comprado o ano passado em Setembro, e era uma revista daquelas tipo previsões, mas com salmos e os Anjos que regem cada signo. Ora isto, estava precisamente na mensagem do anjo que rege o meu signo para o mês de Outubro( de 2006). Na altura li isto e deve ter passado despercebido, como acontece normalmente, porque nunca acontece nada, compro pelas mensagens dos anjos que acho bonitas, se é que existem. Devem existir, porque no outro dia, quando encontrei a revista por acaso, estava a folhear, e parei na página do anjo do meu signo, Rafael. Petrifiquei ao ler isto, porque, nunca nada foi tão certo na minha vida como esta mensagem, que me passou despercebida, mas que de facto aconteceu. Eu dei de caras com o grande amor da minha vida, de forma inesperada, sim, tal como a mensagem dizia. Deixei que abrisse as portas do meu singelo coração, porque foi ele que as abriu e vivi intensamente esse amor, enquanto me foi permitido. Vivi um amor que para mim será eterno, mas que me fugiu das mãos, sem que eu saiba porquê... e isso é que vai fazendo a dor maior. Eu sei que num post, anterior disse que não voltaria a tocar neste assunto, mas após ler isto, voltou a bater no fundo do meu ser a falta que um simples sorriso faz, as noites vazias, um toque suave, ou mesmo aquela mensagem que com poucas letras diz tanto... Sei que ele encontrou outra pessoa, por isso nunca me disse o porquê, de se ter afastado, sem nada dizer, mas é a falta de uma resposta que deixa marcas profundas, por um lado a nostalgia do meu grande amor, por outro a mágoa de nunca mais o voltar a ter nos braços, para poder dizer suavemente AMO-TE. E dentro de mim, continua presa a mulher que um dia se quis soltar, e ele já não estava lá para a receber. Talvez por isso, eu tenha resolvido partir, para que os olhos não vejam, aquilo que o coração não pode sentir.
Obrigado ao meu anjo, por existir, vou começar a estar mais atenta ás mensagens que ele enviar, e assim quem sabe perceber melhor a minha missão.
Uma campónia em Lisboa, para duas entrevistas de trabalho, com algumas horas de intervalo pelo meio, para dar um giro pela cidade, e assim se passou um dia cinzento, sim que o sol hoje andou meio escondido. As entrevistas correram bem, dentro do esperado, uma redundou numa oferta de trabalho que não se coaduna com as condições salariais aceitáveis para a situação actual da minha pessoa. Digamos que andar a bater perna, pelas vilas e aldeias do meu conselho a oferecer cartões de crédito, por muito credível que seja a instituição, sem sequer uns €s para as despesas, não me vai fazer dar baixa do magro subsidio que ganho, porque enfim, eu sou esquelética, mas tenho barriga. ( além disso a minha veia de vendedora, está em coma há imenso tempo). A outra entrevista também correu bem, e se eu quiser partir a 3 de Dezembro para terras de sua majestade, também é só mostrar o cartão de vacinação, para mostrar que não tenho raiva, que não há risco de morder e provocar nenhuma doença num peru, lol, e assinar o contrato. A ver vamos. Como referi, fui para a capital no comboio da ponte. Nunca tinha ido, e vistas as coisa, nada perdi. É rápido, suave, mas apertado. Sim, tem muitos bancos, o que torna a coisa muito apertada. Passo a explicar, a carruagem tem como o metro de Lisboa e os comboio, os bancos de frente, uns para os outros, situação normal, não fosse ter tantos que os tem tão perto, o que faz com que o pessoal ande "empernado" uns com os outros, ou então em alternativa encolhidos, com as pernas para o corredor, enfim, agora no Inverno até dever ser giro ir de frente com um gajo bom e ups, empernar com o gajo. Agora imagine-se se o passageiro em frente é uma mulher, um velho, ou um jovem imberbe, que vai logo achar que tem uma mulher mais velha a fazer-se a ele, e lá vem a t-s-o do mijo ao de cima. A vista da ponte, até é engraçada, embora tanto ferro tape um pouco, mas pronto, o comboio é para as pessoas se deslocarem, deixando o carro em casa, não irem poluir com as emissões de gazes de escape e só por isso devemos usar o comboio. Como havia tempo entre as entrevista, e a primeira foi algures perto da Alameda, lá fui eu ver os locais por onde vivi. Guerra Junqueiro, igual ao que me lembro, depois, Almirante Reis, e lá venho até á Praça do Chile. Não fui para a rua onde vivi,Junto ao Largo do Leão, os meus amigos já não vivem lá, e a nostalgia obrigou a que não o fizesse. Fui para cima, ou mais concretamente falando subi um pouco a Rua Morais Soares. Tal como tudo o resto, está igual, algumas lojas mudaram, mas o movimento é o mesmo. Como seria de esperar, acabei a almoçar na Pastelaria Lido ( passo a publicidade), mas, as saudades obrigaram, e o Bolo Rei também estava na montra a rir-se para mim. Até hoje é o melhor que conheço, e há uns anitos que não provava nenhum, portanto comigo veio um, que vou a seguir fazer o gosto ao dente. Uma coisa que não me espantou, foi o estaleiro das obras na Alameda, que lá continua, mas obras neste país, são sempre definitivas. E pronto depois lá fui até á zona do Marquês para a segunda parte do meu dia na capital, e depois foi uma corrida até ao comboio, que quase o ia perdendo( uma coisa tão grande).
Amanhã vou para a capital. Ena, uma campónia na capital, lol. Lá vou para umas entrevistas, a ver o que dá, uma delas visa a partida para terras de sua majestade. Revistas as opções, de carro não vou, afinal que vou eu fazer para a capital, poluir? E o estacionamento é caro, é dia de confusão, há-de haver filas por todo o lado, e prontos lá vou eu testar o comboio da ponte. Desta vez não me apetece ir de barco, até porque chegar até ao metro ainda leva depois mais um pouco de tempo, sempre via as vistas, mas desta vez, vou ver como anda o comboio na ponte, vou ver outras vistas. Só espero que não seja amanhã que aconteça alguma coisa no comboio, é que eu até nem sou a mulher mais sortuda que conheço, lol. A diferença de tempo entre as entrevistas é que vai ser chata, mas como não vou para aquelas bandas há muito tempo, pelo menos, sem ser em passo de corrida, vou ter tempo para uns passeios, para rever aquelas partes por onde vivi, há 11 anos, e as mudanças que se operaram por lá.
A ver se das duas entrevistas, uma resulta em algo positivo. Enfim, vida de gaja desempregada é assim, sempre em busca da oportunidade certa, o pior é saber qual é que é a oportunidade certa. A ver vamos.
Ando com o coração nas mãos, não sei se vá, não sei se fique, se vou lá, não fico aqui, se fico aqui não vou lá. Confuso? Pois para mim também. De há uns anos para cá tenho ponderado ir trabalhar para o estrangeiro, este ano mesmo, por alturas de Abril/ Maio, pensei mesmo que em Outubro, altura em que acabava o meu contrato de trabalho, iria embora. As coisas, não se encaminharam nesse sentido, e esqueci um pouco essa ideia peregrina. Entretanto, tomei conhecimento de um amigo que está em Inglaterra que me pode ajudar, e hoje, encontrei mais um emprego em Inglaterra. Vou, fico, que faço? É uma decisão difícil, não que tenha alguma coisa a prender-me, mas a decisão de deixar tudo, mesmo que seja uma vida um pouco ingrata para trás, é complicado. Arriscar sair do país, sozinha, torna tudo mais complicado. Se partir, como vou ter o mar para me dar aquele conforto, que encontro nas suas margens? Como vou aguentar ir para o país do nevoeiro, sem o nosso sol? Por outro lado preciso sair daqui para bem longe... sair daqui, vai fazer-me ocupar a cabeça, olhar o mundo com outros olhos. Vai custar um pouco, mas a minha vida tem de mudar, sob pena de não sair da cepa torta, e além disso preciso mesmo ser eu novamente, ando um pouco afastada de mim. Sim, vou partir. U.K. whait for me. I kepttherain, fallingdownon me,allthetime. Tal como o refrão da música que ouço neste momento:Therain - Roxette, a chuva cai em mim o tempo todo, por isso vou, para poder esquecer a chuva....
Vale a pena estar aqui à conversa com o mar. A ele digo tudo o que me vai na alma, a ele confesso os meus pecados, sem receios. Ao mar confio as minhas lágrimas, de tristeza e de alegria. Dele recebo a paz que preciso, mesmo quando está revolto, transmite-me sempre algo positivo.
Um dos meus sonhos, era ter um enorme veleiro, e poder andar pelo mar, á deriva, passear pela costa e ir conhecer os pequenos pontos de luz que indicam porto seguro, os faróis. Tenho verdadeira paixão por esses pontos, que se erguem bem altos, e que indicam porto seguro a quem anda no mar. Um dia quando construir a minha casa, vou dar-lhe o nome de O Farol, porque será o meu porto seguro, será o local de onde partirei para ir ver o mar, mas será o meu ponto de luz, onde voltarei, sempre, com as energias renovadas. O meu sonho mais utópico, é viver num farol, à beira mar, com um gato e um grande amor. O gato, já tenho o Elvis, o grande amor é tão utópico como o próprio sonho de viver num farol, e o farol, bem, resta-me esperar que sem saber, tenha um parente muito rico, que ao morrer me deixe um de herança.
Tenho imensa pena de não poder vir aqui á noite, mas uma gaja sózinha a passear junto ao mar, de noite, não é a melhor ideia...
Hoje escrevo este post, na praia! Sim estou numa esplanada enquanto escrevo. Costumo estar na beira da areia, geralmente sentada num tronco com o pc ao colo, mas hoje vim para aqui, porque avistei o homem dos cães, lol. O tal que há umas semanas se atirou a mim, e como é óbvio eu fugi a sete pés, não fosse ter de levar com a lenga-lenga outra vez... O tempo não está muito animado, estão algumas nuvens que encobrem o sol, que neste momento já está quase escondido por trás da serra, mas que dá umas belas cores de Outono ambiente. Não vou de certeza ficar com o meu estado de espírito em alta, mas vou ficar bem melhor. Na mesa em frente estão portugueses e franceses, em amena conversa de amigos. È bom ver pessoas em ambiente despreocupado, á conversa. Os pardais, andam aqui, á cata de migalhas, tento fotografá-los, mas os danados não ficam muito tempo parados, para que os consiga apanhar para uma foto. Saltitam de um lado para outro, fazem “corridas”, picardias uns com os outros, desaparecendo para logo de seguida voltarem em busca de mais migalhas. A praia está agora deserta, e eu vou pegar na “tralha” e dar a minha volta, junto á beira da água, sem levar a foto dos pardais. Quem sabe consiga uma foto das gaivotas, que o mar está tão calmo, e algumas andam na água ao sabor da corrente.