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blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

30.Abr.08

Recordando!

Dona das Chaves



Ah, sr. Guarda venha cá!
Eh, venha ver o que isto é!
Ih, o desastre foi aqui!
Oh, o rapaz bateu na avó!
Uh, levas um pontapé no --!




Meia noite! Hora do crime!
Abre-se a janela! Ouve-se um grito!
_Oh Maria, traz o penico!




Numa noite escura de luar,
à luz de um candeeiro apagado,
sentado num banco de pau de pedra,
um cego lê num jornal sem letras a seguinte notícia:
"Mais vale morrer, que perder a vida!"



As lenga-lengas que eu ouvia quando era pequena! E tantas outras!

29.Abr.08

A Zundap ou o elástico da cueca

Dona das Chaves

Não tenho andado nos meus dias, e se quando ando bem já por vezes sou rabugenta, imaginem nestas alturas. Torno-me implicante, mas não é com os outros, é comigo mesma e, com as minhas coisas. Até com os elásticos das cuecas eu implico... ou com as costuras. E eu que escolho cuecas sem costuras, ou com costuras suaves. São raras as noites em que não ando á bulha com as cuecas e com as costuras laterais, quando me deito, porque não gosto de sentir nada que me vinque nas ancas. Quando não são as costuras laterais das cuecas, são as do pijama. Nestes dias torno-me cumichosa de tal maneira que tudo me incomoda. Eu que nunca dou por melga nenhuma, nem me dou ao trabalho de ver se há alguma que me possa vir a incomodar, e quando alguma passa a zunir junto de mim, só lhe dou uma stickada que ela dá de frosques, dei com uma daquelas que estava mesmo a ver se me tirava do sério. É quando não ando nos meus dias, que as melgas resolvem tentar a sorte junto de mim? Azar. Num destes dias antes de apagar a luz, passou uma por mim, não liguei como nunca ligo, elas não me mordem, sabem que se o fazem morrem envenenadas. Ainda não tinha passado um minuto começo a ouvir o que me parecia uma Zundap dentro do quarto._Oh amiga melga, estavas a pedi-las... Uma zundap às duas e tal da manhã a acelerar no quarto e aproximar-se de mim? Bem, abri os olhos e vi a dita cuja passar frente ao despertador, nem me dei ao trabalho de acender a luz, imaginei que fosse sossegar. Qual, quê? A Zundap agora estava a acelerar ainda mais rápido e próximo do meu ouvido. Escolheu mal o dia para acelerar, ou testar o motor. Acendo a luz e a danada foi-se exibir junto do candeeiro do tecto, a achar que era o Valentino Rossi. Estico as mãos para a caçar e a danada escapa, mas sempre acelerada, eu sempre a ouvir a Zundap. Não desisti, começo a procurar e vejo que encostou á boxe do tecto, provavelmente para se abastecer. Azar. Explodiu de seguida, ninguém mandou abastecer com combustível pirateado e vir acelerar para o meu quarto num dia em que eu estava cumichosa.

Já estou nos meus dias, mas continuo implicante com as costuras, que se há-de fazer??!!
28.Abr.08

GPS

Dona das Chaves
Ando aqui às voltas e não sei de mim... Se alguém souber, se me tiverem visto por aí, façam favor, devolvam-me aqui para o blog! Há dias que me deixei levar, não tomei nota, nem usei o GPS e olha, foi um ar que me deu... Não deverá ser difícil alguém encontrar-me, afinal não há por aí tanta gente assim só com um neurónio. Não dou recompensa, era o que faltava! Também não é necessário chamar a polícia, muito menos a PJ. Não sou famosa, nem faço grande falta, a não ser aqui no blog, que a continuar assim corre sérios riscos de ficar ao abandono. Ai a minha vida!
25.Abr.08

Abril

Dona das Chaves

A internet já está consertada. Dentro das 48 horas previstas, o técnico lá consertou isto, e já navego a cento e cem à hora!
Passaram hoje 34 anos sobre o dia da Revolução, ou dia da Liberdade como é chamado! 34 anos passados e muita coisa mudou, umas para melhor, outras não sei se poderemos sequer dizer que mudaram, quanto mais para melhor. Temos muito mais liberdade, isso é facto inegável. Antes seria impensável haver internet, quanto mais escreverem-se blogs, onde escrevemos o que queremos e bem entendemos, comentamos e mandamos bitaites. Há liberdade de expressão, que antes não havia, e duas, três pessoas na rua, a falar, já não constitui nenhum problema. Há manifestações na rua, há direito à greve e não há PIDE. Há direito a votar, e escolher que nos governa. Ora aí está algo que parece que afinal, se não está na mesma, onde é que mudou? Escolhemos que nos governa em períodos de tempo, que parecem eternidades, tendo em conta a quantidade de asneiras que somos obrigados a suportar durante esse tempo. É que não há pachorra. Governo, atrás de governo, durante 34 anos, e cada vez estamos mais mal governados.
E ainda se admiram se os jovens não sabem nada de história contemporânea, e não estão voltados para a política. A avaliar as coisas como estão, parece que nada irá mudar em termos governativos, será mais do mesmo, ora está o PS, ora o PSD, a dança das cadeiras será sempre esta. A crise parece ser mundial, e nós como fraco país que fomos ( não digo sempre fomos, porque já fomos grandes, mas isso é história) e seremos, não vamos ver grandes alterações nos próximos tempos, só se for para pior... O Petróleo, governa o mundo, e parece que a crise mundial acaba por afectar os cereais, que por sua vez afectam o resto o mundo inteiro que depende dos cereais, e este ciclo é um circulo vicioso, que a seu tempo se verá se tem consequências drásticas ou não. Nós, que somos um país quase na cauda do mundo, 34 anos depois da revolução da Liberdade deixámos de ser auto-suficientes na produção de cereais, principalmente arroz, uma das bases da alimentação. 34 anos depois do 25 de Abril, a agricultura está de rastos, a economia está pior que nunca, e estamos quase tão mal em termos de ordenados, e de trabalho (não emprego, que isso é para quem não gosta de trabalhar), como estávamos antes de Abril. Viva a Liberdade, ou eu não poderia ter escrito nada do que aqui escrevi. No entanto espero que tanta liberdade não nos leve a ficar pior do que antes da Revolução.
24.Abr.08

Ai a minha vida....

Dona das Chaves
A minha net morreu e eu não estou com inspiração para grandes escrituras! Estou furiosa, prometem-me 48 horas para me solucionarem o problema, e até agora passadas mais de 36 horas, nada... só quero ver... O pessoal do apoio técnico deve gostar de ter uma gaja furiosa a desancá-los via telefone, só pode, porque é, o que amanhã vou fazer logo pela manhã, ah se vou.
A placa TMN da minha irmã, que deveria ser 3G, é mais 3 L(esma)...
Porque é que neste país nada funciona? Porquê? Pago para ter net 24 horas, pago a tempo e horas, então porque não me prestam um serviço competente? Será preciso ameaçar com a DECO, será preciso ameaçar que se muda de operador, para nos solucionarem os problemas?
Será complot contra mim? Até o blogger está a dar uma neura, que já esteve indisponível, e agora está a avisar que não salva nada automaticamente. O melhor é publicar logo isto... antes que me dê a neura a mim...
20.Abr.08

Sem asas para voar...

Dona das Chaves

A águia não voa... será gripe? Com o leão a dar uma abébia, mesmo assim continuam a rastejar, será que mudaram de bicho e em vez de águia são uma toupeira, no escuro, debaixo da terra? É que só pode, a ver pelos resultados, eles andam debaixo do chão, com os olhos cheios de terra. O "Sansão" cortou o cabelo, e deixou de marcar. O cor de rosa transformou-os numa cambada de meninas perdidas no relavado á procura de um GPS para se orientarem. O treinador deu de frosques porque não gosta de orientar meninas! Veio o "Bigodaça" que também não consegue orientar tanta gente perdida. Enfim, vai de mal a pior este clube que se diz Glorioso, e que no meio de tanta menina, até a Glória perdeu... Ordenados tão mal pagos, tanta gente que por menos dinheiro jogava melhor. Arre que já chega. Ainda os vou ver jogar aqui no pelado da terrinha com o clube local, para a taça do Inatel! Oh Vieira continua, continua que vão no caminho certo, directo ao fundo da tabela, que é uma andada! Por este andar até a Uefa já faz parte da história...
20.Abr.08

Efeito furacão

Dona das Chaves

De repente deu-me uma neura! Estava tão bem, mas tudo mudou de um momento para o outro! E sou a única culpada! Fazes-me falta M. A tua calma, é um bálsamo para a minha alma, cheia de speed. Eu sou tão descuidada comigo, sei que não posso abrir algumas portas para ver lá para dentro, mas não, tenho de abrir e meter a cabeça lá dentro para ficar com a neura? Nunca em tempo algum, eu consegui tanta calma comigo, como quando me dizias com a tua calma natural, para abrandar, de nada me servia a pressa? E aí, abrandava o passo, abrandava a conversa, abrandava tudo em mim. Agora não tenho quem me ponha travão, não tenho quem me impeça de espreitar as portas que não deveria sequer passar perto, muito menos espreitar para dentro das mesmas. Eu tenho pressa, sempre, até de me estampar tenho pressa. Quem me põe travões? Não consigo resistir, é mais forte que eu... sou pior que os gatos, meto o nariz onde sei que me posso estampar, mas há algo mais forte que me chama. Falta-me o contraponto, que me abrandava. Sou como tu, que pondo travões em mim, quando estavas sozinho também te estampavas de frente. Só que escondias-te para que ninguém se estampasse contigo, e eu sem travões sou um perigo, levo tudo e todos na frente. E agora deu-me uma neura, não tinha quem me pusesse travões, de um momento para outro passei-me, virei fera pronta a estraçalhar tudo, felizmente, lembrei uma voz suave que me dizia "shhh, calma". Arrepiei, mas abrandei, evitando o efeito furacão que estava pronta a fazer passar.
18.Abr.08

Chuva

Dona das Chaves
Na chuva da noite,
caminho na relva,
com pés descalços,
porém estou nua.

Do alto da tua janela,
vejo-te a observar
uma louca na rua,
á espera de te amar!

Abres a tua porta,
saindo quase a voar,
invades-me o jardim,
para me abraçar!

Os teus braços fortes,
envoltos em mim,
aquecem este corpo,
num desejo sem fim.

Amas-me mesmo ali,
debaixo de chuva fria,
não importa a noite,
amas-me até ser dia!

A chuva me acorda,
deste quente pensar ,
continuarei sozinha,
até ao teu regressar!

Deste sonho que sonhei,
ficou o desejo de te ter,
mais que uma noite,
mais que pelo prazer!

Onde tu estás não sei,
mas aqui está a chover,
irei nua para a relva,
esperar por te ver!

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