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blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

30.Jan.10

Nem sei bem, já foi há muito tempo...

Dona das Chaves
Hoje pus o meu gato a ouvir as músicas daquele que lhe deu origem ao nome, parece que gostou... também ninguém o mandou sentar-se aqui na cadeira do pc... levou com o Rei, a tarde toda.
Eu apesar de ter andado a ouvir o Rei, ando numa de revivalismo dos anos oitenta, ... outra vez... de vez em quando dá-me para isto, voltar aos tempos de garota reguila, no meio de gente crescida. Só tenho pena de não estar com a casa só para mim, para poder ter a música nos décibeis máximos, e poder dançar até me doerem a pernas, até me cansar e cair redonda no chão, mas satisfeita. Apesar de não ter propriamente pertencido aos anos oitenta, vivi mais intensamente esta época que a minha, os anos 90. Não sei se por ter uma irmã mais velha, ou mesmo porque tinha de ser, mas que eu me sinto parte dos anos 80, isso, sinto. Recordo com saudade, os tempos das matinés na sede do rancho folclórico da terra, onde além da música dos discos de vinil, apenas haviam três focos de luz, e uma bola de espelhos a rodar. As matinés, eram aos sábados à noite... já lá vão uns vinte e... uns quantos anitos... mas eu andava sempre atrás da mana, e quando não ia, era amuo certo, mas a mana também precisava ter espaço.
Nessa época, ouviam-se os discos pedidos, na rádio, todos os dias, e assim se andava sempre na moda, sabendo quem eram os grupos e cantores mais populares.
Foi o tempo da "Febre de sábado à noite, e da Laranjina C". Não havia a tecnologia que há hoje, e os jovens encontravam-se em grupos para irem aos bailes ao fim de semana, e à bola aos domingos à tarde, fazendo por vezes 3 kms a pé, para ir ver a bola, brincava-se na rua, mesmo a malta crescida... Hoje já ninguém vai a pé à bola, muito menos aos bailes, a música é efémera, tudo muda de um minuto para o outro, e os jovens são tão diferentes. Hoje os jovens não reconhecem o valor da liberdade que tem, mesmo quando os pais, aqueles que tiveram a sorte de viver nos anos 80, lhes contam como era viver nessa altura, percebem como hoje é tudo tão fácil, e ao mesmo tempo, mais complicado. Apesar da Internet, e toda a tecnologia, que facilita, e ao mesmo tempo afasta as pessoas do contacto directo, já não se pode brincar na rua como antigamente, já não se pedem músicas por telefone nas rádios, e os amigos reúnem-se em torno de conversas no msn, já não se anda de "Famel Zundap... ", nem se sabe o que isso era...
18.Jan.10

Gata de Biblioteca...

Dona das Chaves
Nas minhas viagens pelos blogs que costumo ler, fui encontrar algo que nunca imaginei ser possível entre nós portugueses. No blog a que eu chamo Bué de Gatos, há uma foto de uma linda, e grande Gata que vive numa livraria, Artes e Letras em Lisboa. Depois de ler o livro "Dewey", sobre a história de um gato que viveu numa biblioteca nos E.U. fiquei com a sensação que a história real do livro nunca teria hipóteses de acontecer em Portugal, pelo conservadorismo das bibliotecas e livrarias mais antigas, onde impera ainda uma mentalidade com alguns laivos de idade média. Parece que me enganei redondamente, e já prometi a mim mesma, dar por lá um passeio nas minhas próximas férias, para conhecer tão ilustre Gata, e quem sabe trazer alguma sugestão felina de leitura. Bem hajam!

( a foto aqui, é da Artes e Letras)
09.Jan.10

My king

Dona das Chaves
Teria feito ontem 75 anos se fosse vivo fisicamente, mas como só, se morre quando se é esquecido, Elvis jamais morrerá para os que gostam de o ouvir.



Esta é de longe a minha música favorita, daquele que é para mim o maior idolo de sempre.
06.Jan.10

Vou abrir a boca...

Dona das Chaves
Nunca abordei este tema aqui no blog, mas visto que já estou a ficar farta de ouvir falar de um referendo, sobre um assunto que já está mais que debatido e que a ser referendado só servirá para gastar dinheiro dos contribuinte, vou hoje por a pata na argola e esperar que puxem a corda e me enforquem, ou não...
As pessoas, fazem muito fumo, sem terem fogo para se queimarem... Para quê gastar dinheiro em referendos, sobre assuntos que apenas dizem respeito a um determinado grupo da população? Sinceramente eu não vejo onde está o problema dos homossexuais se casarem, o que temos nós a ver com o tipo de relacionamento dos outros? Não usem a conversa da família, que isso só fica mal. Parece que a família é apenas um resultado do casamento, que se não há casamento não existe família. Quantos casais há neste país que nunca casaram e que tem filhos, e netos, etc? Estas pessoas não podem ser consideradas uma família, porque não casaram e porque não descendem de um casamento de papel assinado? Acho que casamento e família são duas coisas completamente distintas, em que uma, não inviabiliza a outra, logo se duas pessoas do mesmo sexo se casarem em nada estão a deturpar a "instituição" família, tão apregoada por aqueles, que, como não sabem como ser contra e apontar razões válidas, usam essa desculpa. Família, é algo que não tem nada que ver com religião, apesar de quase todos usarem a definição da igreja para definir o termo família, e um casal que nunca teve filhos não deixa de ser uma família, então um casal homossexual é uma família também, tenha ou não um papel passado a dizer que se casaram ou não. O casamento é só e apenas um papel assinado entre duas pessoas e umas testemunhas, que para quem o contrai é uma forma formalizar uma união entre duas pessoas. Uma família, é algo que não implica papéis assinados, nem testemunhas, é-se (de) uma família e pronto, e não significa que as pessoas tenha contraído casamento, nem nascido na "constância" de um casamento, isso é conversa de religião e só serve para complicar. Eu descendo de duas famílias, a da minha mãe e a do meu pai, e os meus primos, descendem das famílias dos respectivos pais, e nem sei se entre tantos tios e tias, eu quero lá saber se são casados de papel passado ou não? Não deixam de ser da minha família, os filhos dos meus primos que vivem em união comum. E desse(a)s filho(a)s se um(a) optar pela homossexualidade, não deixará de ser da minha família, e depois o(a) companheiro(a) também será da minha família. Então porquê, misturar duas coisas tão diferentes? É como misturar água com azeite. As mães/pais solteira(o)s não são família? Logo, casamento, não significa família, mas união, e duas pessoas do mesmo sexo podem viver em união, e assinar um papel que formalize o facto, tão simples como isto, não devem haver muitas coisas.
Além do mais, ninguém tem nada que ver com a forma como cada um oficializa uma relação, sejam um homem e uma mulher, sejam duas mulheres ou dois homens. Se as pessoas estão bem com a situação, então ninguém tem nada que ver com o assunto.
Então e gastar o dinheiro dos contribuintes, num referendo sobre a necessidade da linha de alta velocidade, da nova ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo, sobre o NAL, essas coisas, que levam milhões de €€€€€ e que essas sim, nos dizem respeito a todos? Não há ninguém a fazer petições para se referendarem esses assuntos de interesse nacional, pois não? Pois é, neste país é moda ser contra as chamadas "minorias"...