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blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

blue eyes

O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

21.Mai.12

Aaaatchimmm!

Dona das Chaves

 

 

 

Com isto do aquece-arrefece, aquece-arrefece, a malta anda toda constipada, engripada e preveem-se algumas pneumonias. O S. Pedro deve deter acções de laboratórios farmacêuticos... só pode!

17.Mai.12

Dia da Espiga

Dona das Chaves

 

 

 

Esta é a minha espiga deste ano! Desde que me conheço por gente que costumo ir apanhar a espiga neste dia, quinta feira de Ascensão, que é suposto ocorrer 40 dias depois da Páscoa. Na prática é pouco provável que aconteça nesses 40 dias certos, porque tem que calhar sempre a uma quinta feira. Manda a tradição, que se coloque no ramo da espiga, um pedaço de pão desse dia, e que segundo a mesma tradição esse pedaço de pão não irá ganhar bolor. O pedaço de pão ficou na parte de baixo e não se vê na foto, mas está lá. E desde sempre, nunca um pedaço de pão nas minhas espigas ganhou bolor. De um ano, até ao outro, mantém-se rijo, mas branco natural.

Não ligo propriamente ao significado religioso deste dia, mas gosto de ir apanhar as flores e ervas que por esta altura estão no campo. Quando andava na escola, este dia era dedicado a ir apanhar a espiga. Era também um dia em que normalmente estreava um vestido novo para a época de Verão que se avizinha. Normalmente íamos a pé, até ao campo de futebol cá da terra, enquanto pelo caminho apanhávamos a nossa espiga. Depois fazíamos aí um piquenique, após o qual regressávamos para fazer trabalhos sobre o dia, e sobre os nossos ramos de espiga.

 

 

15.Mai.12

Um filme de Hitchcok no trabalho!

Dona das Chaves

 

 

Há uma semana que no trabalho tenho a tarefa de limpar janelas espelhadas diariamente. E onde é que está o caso, se também sou a "preta" das limpezas? O caso, é que duas aves raras, narcisistas, ou com a mania da perseguição, resolveram ir todos os dias fazer uma guerrilha com a sua imagem reflectida nas janelas. Como aquela porcaria é altamente espelhada, e tem tipo 7 metros de altura por 10 de largura, e tem a meia altura uma pala na zona das portas, tem sido um caos. E pergunta quem por aqui, perde algum do seu tempo a ler o que ainda escrevo: "_Duas aves raras? Mas que raio são duas aves raras?" Pois, nada mais, nada menos que dois corvos, que se viram ao espelho e resolveram que a imagem no espelho era outro mais feio que eles e não vão de modas, é bicada, unhada, cagada, e porrada até haver sangue. Não contentes por saírem de lá todos tortos, voltam todos os dias. E para piorar, só lá vão logo pela manhã cedinho, quando ainda só lá está o segurança, que nem se dá ao trabalho de os mandar embora, e até finge que não os viu (só vê, o que não deve...). Não dou que fazer a limpar sangue e cagadelas pelos vidros, no chão, na porcaria da pala, que me obriga a ir para cima de um escadote que treme por todos os lados. E como se não bastasse o sangue seco, é difícil de sair à brava. Enfim, uma cegada do pior. Hoje não tive tempo, o trabalho de limpeza de viaturas deu para o dia todo, e como preciso de usar o escadote não tinha ninguém disponível para me ajudar, lá terei de o fazer amanhã. Um colega caçador está encarregue pela administração de os afugentar de lá, e eu espero que seja mesmo só afugentar... não quero sequer imaginar que seja de outra forma. Agora lá que os pássaros estão doidos, estão, e como estamos na época de acasalamento, são bem capazes de querer andar a bater nos vidros até derrotarem o inimigo. Como são aves com um porte considerável, e com um bico com muita força, as vidraças estão cheias de marcas que parecem pedradas e sulcos fundos riscados, das unhas. Só comigo...

 

08.Mai.12

Estado de sítio!!!

Dona das Chaves

Desde as mudanças de Novembro no trabalho que ando perdida entre a vida que tinha, a vida que agora tenho, e a vida que devia de ter. Esta triplicidade só me faz ficar parada, dia após dia. Não escrevo, não pinto, não leio, não faço fotografia. Fico parada a olhar para nada, e perco tempo precioso, no Facebook, que poderia aproveitar para fazer as coisas que realmente gosto. O meu cérebro impederniu. Por mais que tente não consigo avançar. Perdi a alegria que tinha, deixei de falar pelos cotovelos... Sei que tenho que ser eu a mudar este estado das coisas. Quem sabe agora o sol não ajuda, mas ele já por cá andou em Fevereiro e não saí do transe. Sei que se tivesse ido para o desemprego teria sido bem pior, mas não consigo encaixar o que me aconteceu, continuo a achar que fui usada (e fui mesmo...). E as coisas ainda poderão piorar, e isto ainda é menos animador. Pudesse eu mudar... vou ali ler um bocadinho, quem sabe se faz alguma luz no meu neurónio.