O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
Mulher... Sim sou mulher. Sou mulher igual a tantas outras, e diferente de muitas mais. Sou mulher igual a mim mesma. Sou mulher que chora, que ri. Sou mulher que ora luta para viver, ora se deixa abater, desistindo sequer de sorrir. Sou mulher que fica feliz com o sorriso de uma criança. Sou mulher que chora com o sofrimento de outros. Sou mulher que vive com (...)
O destino, sempre o malfadado do destino. Que poderei eu dizer do meu que num dia me dá o céu, para num minuto me colocar no inferno permanente? Que destino cruel o meu, que me fez amar verdadeiramente quem me nunca me amou nem um pouco. Que destino o meu que é de solidão vivendo rodeada de gente, de barulho e de confusão. A vida não é exactamente (...)
Xiça, uma gaja preocupa-se com a saúde, vai ao posto médico levar a vacina da praxe, e ouve logo perguntar com que braço é que trabalha... pois, se é para ficar coxa, que seja do braço que não tem de trabalhar tanto. Após a vacina pedem-lhe que fique por trinta minutos pois pode haver uma reacção adversa. Sai do local passada a meia hora, e não, não tem (...)
Ela rebusca escritos antigos, e vai lendo o que já escreveu em tempos que ainda era feliz e outros nem tanto. Pelo meio vai encontrando textos, cartas, uns com mais sentimento, outros simples escritos de pensamentos banais. Porém um poema desperta-lhe a atenção, e ao ler recorda cada segundo que viveu ao escrevê-lo, recorda cada palavra, cada sentimento que (...)
Ainda não passou muito tempo desde que ela viu destruídos os seus sonhos, os seus desejos, o seu amor pisado sem dó nem piedade. Sabe que nunca irá recuperar totalmente, mas já consegue ver as coisas de outra forma, já está no caminho que trilhou. Encontrou amizade, encontrou cumplicidade, e sabe que estar feliz, não depende dos outros mas de si. Encontrou, (ou (...)
Ela tem andado numa roda viva. Não, que a vida pessoal tenha dado um salto colossal, pelo contrário está serena, mas a vida profissional tem-na mantido bastante ocupada. A semana anterior foi intensa, teve de substituir a pessoa responsável por um departamento, e não estava suficientemente preparada para tão intensa tarefa. No entanto safou-se, teve alguma ajuda pontual de uma colega, e o saldo final foi positivo, fora o facto de ter acabado a semana completamente esgotada a nível (...)
Ela anda nervosa. As novidades da sua vida não seriam nada de espantar, não fosse ela nunca ter sido uma mulher de cativar muitos homens. Agora sem perceber como, as coisas mudaram, não lhes dá troco, mas acha uma certa graça. Se calhar é da idade, ou da autoconfiança em si que ganhou. Não se exibe, mas percebe muitas vezes que não passa despercebida. Sabe com (...)
Ela deitou-se, e chorou! Chorou tudo o que havia para chorar, embora chegasse a chorar sem lágrimas, estava seca, mas logo percebeu o ponto em que estava. Estava no chão, daí para baixo nada mais havia, portanto agora teria que subir. Percebeu que não tinha perdido nada. Ele não tinha sequer chegado a gostar dela, quanto mais a amar, ela não tinha passado de um jogo nas mãos de um garoto. Ela tinha uma certeza, que guardou apenas para si, e sorriu, sorriu após alguns dias de tanto (...)