11.Mar.08
A carta
Dona das Chaves

Para o -?. Portugal, 2?/1?/0?
Onde esta carta vai parar, eu não sei, mas tenho certeza que ao ?. não é de certeza, no entanto fica o meu desabafo…
A decisão de atirar uma garrafa ao mar, com uma carta prende-se apenas com uma vontade enorme de desabafar o que vai dentro de mim, e sem ter com quem o fazer, muito menos contigo, que agora mais que antes sinto a tua falta. (sim eu sei que de nada vale).
A vida tem destas coisas, encontros e desencontros… Encontraste-me quando eu não esperava ser encontrada. Foste uma surpresa, boa por sinal, e que agora se tornou em algo doloroso. Os desencontros da vida, ou não, fizeram o resto.
Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa, não, não me arrependo de todo. A não ser do que ficou por fazer. E foram algumas coisas que eu deixei por fazer, por medo, medo de ser mulher, mas essencialmente medo de te perder. Cresci, sim, cresci, em todos os aspectos, por dentro essencialmente. Hoje sou alguém bem mais decidido, vou á luta se for preciso… Hoje já não deixaria nada por dizer, ou por fazer, deixaria o medo de perder de lado, em prol da vontade de te ter por mais tempo. E sempre seria o tempo ideal. Que vida esta. Eu sei que já não estás nem aí para o que eu possa dizer ou desejar, sim eu sei. O que não sei, é o que nunca irei saber, o porquê de te ter perdido. Se calhar não perdi, não se perde quem nunca tivemos. Tal como dizes numa frase “pior desilusão, é a ilusão do pensamento”, e se calhar foi isso que me aconteceu, uma ilusão, não do pensamento, mas, do coração. Nada pude fazer, ninguém escolhe, a quem entregar o coração. Quando acontece, não podemos fugir, e neste caso tiveste culpa, sim, iludiste-me. Não tiveste em conta o que te pedi, simplesmente, quiseste satisfazer as tuas necessidades primárias, em nome de uma solidão, que eu não sei se conseguiste acabar com ela, afinal. Provavelmente sim… Provavelmente não…
(Continua...)
Onde esta carta vai parar, eu não sei, mas tenho certeza que ao ?. não é de certeza, no entanto fica o meu desabafo…
A decisão de atirar uma garrafa ao mar, com uma carta prende-se apenas com uma vontade enorme de desabafar o que vai dentro de mim, e sem ter com quem o fazer, muito menos contigo, que agora mais que antes sinto a tua falta. (sim eu sei que de nada vale).
A vida tem destas coisas, encontros e desencontros… Encontraste-me quando eu não esperava ser encontrada. Foste uma surpresa, boa por sinal, e que agora se tornou em algo doloroso. Os desencontros da vida, ou não, fizeram o resto.
Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa, não, não me arrependo de todo. A não ser do que ficou por fazer. E foram algumas coisas que eu deixei por fazer, por medo, medo de ser mulher, mas essencialmente medo de te perder. Cresci, sim, cresci, em todos os aspectos, por dentro essencialmente. Hoje sou alguém bem mais decidido, vou á luta se for preciso… Hoje já não deixaria nada por dizer, ou por fazer, deixaria o medo de perder de lado, em prol da vontade de te ter por mais tempo. E sempre seria o tempo ideal. Que vida esta. Eu sei que já não estás nem aí para o que eu possa dizer ou desejar, sim eu sei. O que não sei, é o que nunca irei saber, o porquê de te ter perdido. Se calhar não perdi, não se perde quem nunca tivemos. Tal como dizes numa frase “pior desilusão, é a ilusão do pensamento”, e se calhar foi isso que me aconteceu, uma ilusão, não do pensamento, mas, do coração. Nada pude fazer, ninguém escolhe, a quem entregar o coração. Quando acontece, não podemos fugir, e neste caso tiveste culpa, sim, iludiste-me. Não tiveste em conta o que te pedi, simplesmente, quiseste satisfazer as tuas necessidades primárias, em nome de uma solidão, que eu não sei se conseguiste acabar com ela, afinal. Provavelmente sim… Provavelmente não…
(Continua...)