Cotas e beijos!
Há poucos minutos atrás, dei-me conta que começo a ficar cota... e não é por causa da idade, isso faz parte do processo. Então é porquê? Simplesmente, porque a minha sobrinha a caminho dos seus 13 anitos, estava com o computador aqui do meu lado no Facebook, e eu olhava para o que se passava com os amigos dela. Ao ver que um "pito" imberbe estava a assumir que estava numa relação, perguntei como quem não quer nada, quem era a "pita" escolhida, sabendo que não era a minha sobrinha, o "pito" dela é outro. Respondeu que era a colega x, e eu perguntei se a rapariga não seria maior que o rapaz, pois a miúda é já bem crescida para a idade, e parece que afinal até são do mesmo tamanho. Estava eu já a imaginar coisas (afinal para que raio há-de contar o tamanho da rapaziada), e a ficar preocupada, e perguntei, se afinal estão numa relação, se eles andariam aos beijos pela escola. Recebi resposta negativa, que ainda não viu nada... Ufa... e eu a pensar que garotas de 12 anos já andavam aos beijos com os namorados... não andam pois, não...??? Não podem, ainda usam cueiros... ainda precisam tanto dos mimos da mãe, ainda usam uma fralda velha e puída, para agarrar durante a noite, podem lá andar aos beijos com os rapazes na escola??? É por isso que digo, que estou a ficar cota, não consigo aceitar estas "modernidades". Já no meu tempo as raparigas de 12 anos, tinham namoricos e lá iam havendo uns beijos atrás dos pavilhões da escola, e na paragem do autocarro, mas nesse tempo eu não ligava, e não era tia de uma adolescente de 12 anos, logo queria lá saber quem andava aos beijos com quem. Até agora, sei que a minha sobrinha e o seu "pito" não andam aos beijos, mas fico preocupada se as amigas começam a andar aos beijos com os namoradinhos, porque a coisa pega-se, e umas não querem ficar atrás das outras, e lá vai disto. E dos beijos em diante, é só um passo muito ténue. E não, a conversa da educação, blá, blá, é muito gira, mas as garotas são todas boas meninas, até ao dia em que saltam etapas, porque as hormonas são mais fortes que a educação e alertas em casa. É preciso ser-se águia para conseguir estar em cima do acontecimento a vigiar, e perceber onde e quando é preciso actuar. Sei que a minha irmã, é a melhor amiga da filha, que sabe tudo o que se passa com a filha, mas coração de tia, fica preocupado, porque também sei que a minha sobrinha, é uma adolescente curiosa, com amiguinhas já muito avançadas para a idade, e não sendo eu mãe, não adianto nada em conversar com a minha irmã, porque sei que ela vai ficar naquela de que não percebo nada de filhas adolescentes. E se calhar não percebo mesmo...