24.Jul.09
Saberão a pouco...
Dona das Chaves

Ando cansada (sim andamos todos) da marmita. As ideias em desalinho e o neurónio fez curto-circuito. Não há paciência para ninguém, e se pudesse emigrar para uma ilha deserta só com o neurónio, eu ia. Não há coerência nas minha palavras, nas minha ideias tudo está em constante mutação, e já nem sei o que é ser eu mesma. Se me pudesse camuflar e ficar escondida algures, eu escondia. Actividades simples do dia a dia, parecem tarefas estranhas e elaboradas com a lentidão de uma tartaruga na reforma. Decididamente eu preciso mesmo de férias, e não são só cinco dias... e não não quero férias no fim de Agosto, ou da maneira que o neurónio está, ainda vou para a vindima para ganhar uns trocos em vez de descansar... eu não sabia no que me estava a meter quando me trocaram o lugar, oh santa ingenuidade. Só quero que chegue amanhã às 17:30, hora da liberdade.