Sushi, a malvada!
Desde que criei o blog, ainda no Google em 2007, já passaram quase 8 Anos??? Bom, nessa altura devo ter falado do meu gato, O Elvis, o Gato! O Elvis já era um gato sénior, e com o passar dos anos, tinha de partir. Eu já tinha jurado que não ia querer mais nenhum gato na minha vida, porque o Elvis, partiu na sequência de um tumor altamente invasivo, que o debilitou profundamente. Pois, no dia em que o meu amigo de tantos anos partiu, caiu-me literalmente no caminho o Zé Maria, um gatinho minúsculo, magríssimo e indefeso. Não se deve cuspir para o ar, foi a resposta da veterinária do Elvis... Enfim lá trouxe o Zé Maria, e durante o tempo que viveu foi um gato muito querido e amado, mais do que eu pensei que fosse. Infelizmente viveu pouco mais de um ano, uma malformação biliar, ditou a sua partida prematura. Partiu quando o segurava nas minhas mãos... :-( e nesse exacto momento percebi, que o amava muito mais, do alguma vez pensei que voltasse a ser possível, sentir tal amor por um gato, depois do meu grande amor Elvis.
Andei muito tempo a pensar se quereria ou não outro gato na minha vida. Pensei e repensei. Umas vezes dizia que sim, que era possível voltar a ter outro gato, outras vezes dizia que não, que não queria ter mais nenhum animal, pois poderia ter alguma doença que o iria fazer sofrer, e já me tinham bastado os meus grandes amores, terem partido com doenças malvadas. Eis, senão, quando a minha irmã me diz que lhe ofereceram um gatinho Bosques da Noruega, mas que o ia dar a alguém que o quisesse... Pois, e eu ia deixar que isso acontecesse... Lá depois de tanto ter pensado, resolvi que o gatinho era meu, obviamente. O gatinho oferecido, virou gatinha! Ok, tudo bem na mesma, para mim gato ou gata, não importa, é um felino, até podia ser uma pantera, um jaguar... Lá recebi recado para ir buscar a dita cuja, e fui toda contente buscar a minha nova aquisição. De Bosques da Noruega, só tem o engano, porque é uma perfeita SRD. A mãe até é uma Bosques da Noruega, mas o pai, hummm, poder ser o Esfinge lá de casa, ou o SRD do vizinho, porque o Bosques lá de criadeiro não é de certeza. Tudo bem na mesma, eu não quis o animal por ser de raça, e enfim depois de já ter vivido uns maus momentos logo que chegou (nem podia ser de outra forma... olha a sorte...) cá está a foto possível da Sushi, a "malvada". Sim, que ela é uma malvada, que nada tem a ver com os dois amores anteriores, mas que hei-de fazer, é a minha "malvada", que veio "desestabilizar" o meu sossego, para me fazer perceber que os gatos são o que são, e não o que nós queremos que eles sejam. E assim, agora tenho uma "malvada", que me tira do sério muitas vezes, mas é a personalidade dela, e é como os filhos, não os podemos moldar, apenas temos de saber viver com a sua personalidade, e gostar tanto deles, como se fossem uns doces. Mas até eu já tenho vontade de fazer "malvadezes" de vez em quando...