O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa aquilo que aqui for postando dia a dia, ou à noite...Como só tenho um neurónio disponível, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
Por muito que não me queira lembrar é impossível. Como posso esquecer mesmo um ano depois? Como poderei esquecer, se a simples lembrança de ti ainda me faz estremecer? Que dizer daquela noite em que me fizeste sentir mulher, como nunca antes alguém tinha feito? Tentar adiar, o que tinhas planeado para mim, foi impossível, afinal o desejo não era só em ti que habitava. As minhas forças de resistência abandonaram-me por completo, ao sabor dos teus desejos mais secretos, e o meu corpo rendeu-se ao teu toque suave, aos sabor quente da tua boca, ao encaixe perfeito de dois corpos tão diferentes, mas que a urgência do momento tornou possível. A noite prolongou-se como nunca antes em tempo algum, eu imaginei que pudesse esticar o tempo. Não dormi nada. As emoções á flor da pele, a cama macia com o teu corpo quente e pronto para mais "luta", colado no meu, a chuva que teimava em cair, do outro lado da janela, e a dúvida, se estaria a ser real aquele momento mágico, não permitiram que eu me entregasse nos braços de Morfeu, naquela noite os teus braços foram mais fortes. Hoje um ano depois, a distância entre nós, é tão grande como da terra á lua. Nunca discutimos, nunca nos zangámos, simplesmente mudaste o teu rumo, e eu fiquei sem o meu norte, perdida na lembrança das emoções que causaste, no desejo por concretizar, na certeza incerta de que fui apenas um momento na tua solidão. Hoje, só hoje relembro esse dia, porque amanhã, é um outro dia, e já passou o tempo de recordar... é o tempo para novas emoções, para mim, para ti... distantes, como duas linhas paralelas que jamais se irão encontrar, por mais que o tempo estique...